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sexta-feira, 22 de março de 2013

TEXTO PARA ESTUDO - MATEMÁTICA


Reflexões sobre estudos a respeito do ensino de números

Desde muito pequenas, geralmente incentivadas pelos adultos que as rodeiam, as crianças brincam de contar: 1, 2, 3, 4, 5... Por meio de brincadeiras e de interação com situações da vida cotidiana, elas vão tendo contatos com os números naturais, que formam um conjunto infinito de números, do qual também faz parte o número zero.
Segundo Parra e Saiz (1992), citadas por Panizza (2006, p. 59), os números naturais são usados em situações diversas e desempenham diferentes funções. São elas:
Como memória de quantidade: Os números dão a possibilidade de recordar uma quantidade, embora esta não esteja presente, como por exemplo: quantos são os dias do mês, quantos são os meus irmãos etc.. Nesse caso, dizemos que o número natural está sendo considerado em seu aspecto cardinal.
Como memória de posição: Os números também permitem indicar a posição de um elemento em uma série ordenada, sem que seja preciso repetir toda a série. Quer dizer: ele possibilita guardar o lugar ocupado por um objeto, pessoa ou acontecimento: junho é o sexto mês do ano, eu sento na quinta carteira da fila da janela etc.. É o chamado aspecto ordinal.
Como códigos: Há situações em que os números naturais não expressam nem o aspecto cardinal, nem o ordinal. São usados como códigos, como o número de telefone, de placa de carro, do ônibus etc... O fato do ônibus ser da linha 325 não significa, por exemplo, que essa linha seja a 325ª na ordem de inscrição das linhas de ônibus.
Para expressar grandezas: Há situações em que os números aparecem associados a diferentes grandezas: Pedro tem 7 anos, Maria pesa 32 quilogramas, Cecília entra na escola às 8 horas, etc.
1. Uma síntese de teorias sobre o conceito de número
As investigações sobre a construção do conceito de número foram impulsionadas pela teoria de Piaget e também de sua colaboradora Kamii. Ao longo da década de 90, as investigações sobre a construção do conceito de número receberam novos olhares e novas contribuições. Uma delas é a de Michel Fayol. Outra importante contribuição é a das pesquisadoras argentinas Delia Lerner e Patrícia Sadovsky.
A análise dos trabalhos dos diferentes autores revela pontos comuns, mas também evidencia que a ênfase dada por eles a um determinado aspecto do processo de construção do número é bastante peculiar. Na sequência apresentamos as posições de destaque que esses autores conferem ao processo de construção do conceito de número pelas crianças em um quadro elaborado por Iclea Maria Bonaldo, constante da dissertação de mestrado em Ensino de matemática “Investigações sobre números naturais e processos de ensino e aprendizagem desse tema no início da escolaridade” , sob a orientação da Profa. Dra. Célia Maria Carolino Pires.
Piaget*A construção de conhecimentos se dá por interação entre as estruturas mentais já existentes na criança, inclusive as inatas, e o ambiente, mediante a ação.
*As etapas do desenvolvimento mental e as aquisições de estruturas que correspondam a cada etapa ocorrem em uma seqüência onde cada aquisição da criança se apóia em outras anteriores e serve de apoio às posteriores.
*Por análise e síntese a criança no ano inicial do Ensino Fundamental constrói o novo (assimilação), obtendo informações que conflitam com as já existentes e ficam aumentadas quantitativamente (desequilíbrio), ocorrendo realinhamentos e compreensões (acomodação) mudando a qualidade das aplicações (novos esquemas).
*Entre a assimilação e a acomodação ocorre uma espiral crescente de negações de negação, onde assimilações provocam acomodações e acomodações provocam assimilações.
*O número é uma síntese de dois tipos de relações que a criança elabora entre os objetos (por abstração reflexiva), sendo uma a ordem e a outra a inclusão hierárquica.
Kamii*Ainda é um mistério o como precisamente a criança constrói o número, assim como também o é o processo da aprendizagem da linguagem. Contudo, existe bastante evidência teórica e empírica de que as raízes do número têm uma natureza muito geral.
*O número/conceito numérico é criado mentalmente pela criança. Para ela a estrutura lógico matemática do número não pode ser ensinada mas sim construída pela criança e a noção de número só pode emergir a partir da atividade de estabelecer todos os tipos de relações.
*Enfatiza o jogo como um tipo de atividade poderosa para o ensino/aprendizagem do conceito numérico e destaca os jogos em grupo. Posiciona-se contra as intermináveis folhas de exercícios, que geralmente são propostas para a criança.
*Considera que as crianças não aprendem conceitos numéricos com desenhos nem pela manipulação de objetos, elas os constroem pela abstração reflexiva. Ela sugere que o professor propicie um ambiente de aprendizagem onde haja números falados e escritos.
*A criança não constrói o número fora do contexto geral do pensamento no dia-a-dia. Portanto, o professor deve encorajar a criança a colocar todos os tipos de coisas, idéias e eventos em relações todo o tempo, em vez de focalizar apenas a quantificação.
Fayol*Destaca o componente linguístico, que permite a denominação de número. Defende que a aquisição da sequência verbal depende da diversidade de estímulos fornecidos pelo ambiente. *Avalia que a criança não constrói regras linguísticas da produção das denominações verbais, mas sim, ela os memoriza.
*Em relação à conservação, ele concorda com Piaget e enfatiza que a criança dá respostas errôneas por não compreender o que foi solicitado verbalmente, o que mostra a influência da linguagem nos resultados. Para ele os fracassos das crianças são devidos a incompreensão das instruções dadas.
*No trabalho do professor há impacto maciço da contagem sobre a conservação e a influência das atividades numéricas sobre o acesso à conservação não resulta do impacto direto das mesmas, mas da abstração reflexiva operada pela criança.
*Mesmo sem compreender as funções do número, as crianças parecem perceber muito cedo a sua diversidade. Por exemplo: (a) Indicações idiossincrásicas (incomunicáveis); (b) pictogramas; (c) símbolos que correspondem termo a termo com os elementos sem perceber semelhanças com estes e (d) sinais convencionais.
*A utilização da notação posicional infere dificuldades, principalmente na sua compreensão. *Passagem da enumeração e contagem para codificação e decodificação, por exemplo.
*A compreensão e o emprego dos sinais de operações: +, -, =, etc, é o setor no qual os obstáculos são mais difíceis de serem eliminados. O fato de a criança saber ler os símbolos matemáticos não garante a pertinência de sua interpretação.
Lerner e Sadovsky*O conceito de números pelas crianças é construído com base tanto no desenvolvimento cognitivo quanto na interação com o ambiente social em que convivem. Destacam que a criança entende o número a partir de experiências significativas.
*As crianças elaboram suposições em relação à notação numérica muito antes de ingressar na escola. As dificuldades da criança estão na relação do agrupamento com a escrita numérica e que a criança tem dificuldades em relacionar unidades, dezenas e centenas com o “vai um” ou “pede emprestado”.
*As crianças elaboram critérios de comparação numéricos muito antes de conhecer o número na forma convencional. Elas já fazem a relação entre a posição e o valor dos algarismos quando interagem com a escrita numérica. Assim percebem a regularidade e procuram representar os números pela escrita. Isso ocorre quando a criança interage dentro de um contexto, com o seu mundo real.
*As crianças supõem que a numeração escrita se vincula estritamente a numeração falada e sabem que em nosso sistema de numeração a quantidade de algarismos está relacionada à magnitude do número representado.
*Destacam a importância de jogos e de uso de referências do universo numérico cotidiano das crianças como a fita métrica, álbuns, placas de carros, entre outros.

** fonte: http://www.pucsp.br/pos/edmat/mp/dissertacao/iclea_bonaldo.pdf

INGREDIENTES DO ENSINAR



Madalena Freire



— O que é intervir? — O que é encaminhar? — O que é devolver?
Toda ação educativa tem o seu papel principal na intervenção, no encaminhamento e na devolução: pois esses são constitutivos do ato de aprender e ensinar.
O que varia, é como cada concepção de educação concebe o que é ensinar, o que é aprender, o que é conhecer e, portanto, qual o exercício da intervenção, do encaminhamento e da devolução.
Para uma concepção que busca uma relação democrática, o ato de intervir fundamenta, prepara, aquece, instiga, provoca, impulsiona o processo de aprendizagem e a construção do conhecimento. Através do planejamento de suas intervenções, suas perguntas ao grupo, o educador lança questionamentos que instiga a todos o pensar, o refletir, duvidar sobre o que sabem; para assim, no mal-estar provocado (do choque entre o velho e o novo), possam iniciar a construção do que ainda não conhecem.
Tanto educador como educando fazem, exercitam cada um em sua função, intervenções, encaminhamentos e devoluções. Para construir a aula, juntamente com o educador, o educando necessita exercitar suas intervenções, propor encaminhamentos e fazer devoluções tanto pra seus pares quanto para o educador.
Na construção de suas intervenções, o educador necessita ter claro seu foco, dentro do conteúdo que vai priorizar no seu ensinar. A delimitação do conteúdo possibilita objetivar, também, o foco das intervenções. São as intervenções que sedimentam o aprendizado de perguntar, questionar, que provoca o aluno a pensar – alicerce da aprendizagem significativa e construção do novo. Portanto, primeiro movimento do ensinar, na construção da aula, está centrado no planejamento das hipóteses de intervenções por parte do educador. É neste exercício que o educador vai estruturando seu aprendizado de aprender a perguntar. São as intervenções que vão alicerçando o “desembrulhar” do objeto em estudo, do conteúdo. Elas vão possibilitando que cada um socialize suas dúvidas, seus saberes, e desse modo preferem constatar, tanto o que já sabem como principalmente o que não conhecem.

Foco do desafio do educador no seu ensinar, encontra-se, justamente, nesta segunda constatação. Para isso deve construir seus encaminhamentos, que constitui o segundo movimento na construção da aula. Os encaminhamentos são as propostas de atividades dentro da rotina da aula, as tarefas, os passos a seguir em determinada atividade, a mudança da pauta que exigiu um novo encaminhamento. É através de seus encaminhamentos que o educador direciona, organiza, delimita o caminho do pensar, sobre o conteúdo de estudo. Os encaminhamentos oferecem espaço à interação do sujeito com o objeto do conhecimento. Objeto agora “desembrulhado”, onde o desafio é estudá-lo, na intimidade individual e/ou coletiva das atividades, para transformá-lo em conteúdo funcional na prática de cada um.
São as intervenções e os encaminhamentos que vão construindo os movimentos de devolução. A devolução apazigua o mal estar, o confronto com o não sei, porque sistematiza organizadamente as informações que o grupo necessita, oferece esclarecimento teórico para a compreensão do que vinha sendo trabalhado desde as primeiras intervenções. Pois, quando o educador começa a fazer suas intervenções ele deve ter claro onde quer chegar em sua devolução. De certa forma, portanto, a devolução é o clímax, o coroamento do que o educador trabalha para atingir no seu ensinar. Ele ensina para fazer devoluções e ao mesmo tempo porque luta por isso, tem que construí-lo mediado por suas intervenções e encaminhamentos. Dessa maneira cada ingrediente desses, depende um do outro e são construídos na dialogicidade do processo. Pois, logo após a conquista de determinado conteúdo apreendido, o educador já vislumbra nossas intervenções que, outra vez, deflagrarão novas inquietações na busca do que constatam que ainda faltam conhecer. E a espiral não tem fim...
Vale salientar que esses três ingredientes podem ser exercitados em diferentes linguagens: verbal, plástica, gestual, musical. Em todas essas linguagens o pensar sobre, pode ser exercitado. Ele não se dá somente na linguagem verbal. Contudo a linguagem verbal tem seu papel fundamental na socialização do pensamento, apoiando as linguagens não verbais.
Temos, também, a nível da intervenção e do encaminhamento a possibilidade de utilizarmos materiais diversificados . Podemos criar a nível espacial, onde pela arrumação do espaço, questionamos determinada concepção de educação, sua postura pedagógica. Provocamos o pensar sobre, a partir da leitura de uma intervenção espacial. A socialização do lido é que se apoiará na linguagem verbal.
Também podemos construir encaminhamentos que trabalham conjuntamente materiais e espaço. Quando propomos uma tarefa onde o desafio é desenha com lápis, de olhos fechados, a imagem vista em folhas de tamanhos variados, trabalhamos estes dois focos ao mesmo tempo. Ou ainda: a reflexão sobre o tema em estudo poderá ser trabalhada em material plástico ou tridimensional, mas numa ou em outra o espaço trabalhado deverá ter proporções minúsculas etc
Devoluções estéticas (obras de arte) enriquecem e possibilitam ampliação de pensamento, pois estes três ingredientes não são exercitados em compartimentos estanques. O sujeito é uma totalidade, no exercício de comunicação utilizando-se de várias linguagens, onde estes ingredientes no seu ensinar re-intercruzam no movimento dialógico de construção do processo e conquista do produto.
Não há ação educativa que prescinda deles, pelo simples fato de que toda ação educativa é diretiva. Direciona-se para a conquista de um determinado produto de aprendizagem. Pois todo educador ensina e enquanto ensina aprende a fazer suas intervenções, encaminhamentos e devoluções.
*In Avaliação e Planejamento : A prática educativa em questão. Instrumentos Metodológicos II, 1997, pg 9.

TEXTO PARA ESTUDO



Planejamento e intervenções nas atividades de escrita



Segundo Telma Weisz, o espaço de reflexão sobre o sistema de escrita é o ato de escrever, é lá que ele tem que discutir e tomar decisões sobre quantas e quais letras colocar. Só na escrita isso acontece . Portanto, para o avanço dos alunos, é fundamental que eles escrevam.

É importante reconhecer que na escola, a escrita serve para comunicar informações, para tomar notas e ajudar a memória, para listar as atividades do dia, para publicar um livro de histórias, uma seção de dicas de leitura etc. Enfim, são muitas as situações em que a escrita aparece com sentido, com finalidade social real, explícita e clara para os alunos.

Quando o propósito de uma atividade escrita é provocar a reflexão sobre a construção do sistema ou a construção da linguagem escrita deve-se garantir:

1. conhecimento da situação de produção do texto (interlocutores, gênero, lugar social ocupado pelos interlocutores, lugar social onde circulará o texto, instituições sociais em que o texto circulará, portadores) a finalidade com que será escrito.
2. atividades de ensino/repertoriem os alunos quanto ao contexto de produção do gênero solicitado.
3. oportunidade
para que os alunos vivenciem os procedimentos da escrita (planejar, escrever, revisar, reescrever).
Aqui que encontramos um desafio ao planejamento do professor: o material do aluno favorece a leitura, mas, como se propõe uma atividade de escrita em um material dessa natureza? Ele não dá conta de orientar o professor sobre o que ele deve fazer em situações de escrita porque ele não consegue antecipar o que o aluno vai fazer. Por exemplo, muitos meninos só usam as vogais, mas, isso não quer dizer que não usem a consoante. E se o aluno não utilizasse o valor sonoro convencional, a professora teria o mesmo encaminhamento?
Pensar sobre as propostas e, ao mesmo tempo, as intervenções didáticas é urgente. A escassez de situações de escrita é um dos motivos que retardam o avanço dos alunos com hipóteses de escrita silábica. Vamos, então, pensar sobre como podemos ultrapassar esse desafio.

A atividade boa para avançar é aquela que coloca ao aluno a necessidade de tomar decisões de escrita. São interessantes as propostas que demandam do aluno a escrita de listas, de trechos de parlendas ou outras sugeridas anteriormente, desde que crie essa condição. E o que é fundamental nessa situação?

1. que haja um contexto claro e relevante para a produção escrita;
2. que haja escritas contrastantes;
3. que todas as possibilidades de escrita existentes apareçam na lousa para a consulta e reflexão dos alunos;
4. que haja uma forma de trabalho coletivo que dá chance para a reflexão de todos. Nesse caso, podemos usar a lousa como suporte público para as escritas da sala. A lousa e a mediação do professor fazem a informação circular entre os alunos.

Isso não significa, no entanto, que chegarão à escrita convencional. O produto da atividade não é a escrita na lousa, mas, sim, o processo de elaboração interna dos alunos.

Vejamos, a seguir, algumas sugestões.

As atividades de escrita
Como é fundamental para o aluno de PIC escrever bastante, apresentamos algumas sugestões de atividades de escrita para construção do sistema que podem complementar as propostas contidas no material do aluno. Vale dizer que estas propostas devem ser contextualizadas para o grupo de alunos e que não se configuram em situações de cópia, mas de produção de texto coletiva (professor como escriba) ou em parceria (duplas, grupos).

Escrita de listas• Rotina do dia.
• Materiais que devem trazer todos os dias.
• Fatos vivenciados no dia para o diário pessoal.
• Cartazes para o mural que comporão os referenciais de escrita (dias da semana, meses do ano, aniversariantes do mês, os melhores livros lidos, histórias de terror etc.).
• Personagens de determinado conto.
• Cardápio do dia na escola.
• Cardápio desejado pela turma.
• Jogos conhecidos.
• Jogos dos familiares.
• Título do texto lido no dia.
• Lista dos cinemas, parques e outros pontos de lazer mais próximos.
Outros gêneros
• As adivinhações preferidas da turma.
• O poema que mais gostaram, ou um trecho dele.
• Uma curiosidade sobre um animal, cuja reportagem foi lida.
• Uma quadrinha que a turma decorou.
• Regras de jogos.
• Ficha do animal.
• Ficha técnica de um planeta.
• Ficha dos livros da caixa literária / registro dos empréstimos.
• Dica de leitura de um livro.
• Dica de atividades culturais da semana.
• Legenda de uma fotografia/imagem para o mural de curiosidades.

O planejamento do professor deve garantir não apenas a adequação da proposta da atividade, em si, mas, também as condições didáticas que os alunos precisam para aprender. Mas, além desses saberes, é fundamental ao professor saber coordenar a sala e o trabalho dos alunos, estando atento às intervenções.
* fonte: SEESP - FORMADORES PIC 2010

EDUCAÇÃO INFANTIL - como avaliar Ciências, Historia e Geografia

EDUCAÇÃO INFANTIL - como avaliar Ciências, Historia e Geografia


O objetivo principal da avaliação na pré-escola é obter informações sobre o desenvolvimento dos alunos e verificar a necessidade de alterações nas estratégias adotadas em sala de aula. Ao contrario do que se imagina, não se trata de avaliar o aluno, e sim o ensino, o que inclui aluno, professor, escola e família, entre vários fatores que interferem no desenvolvimento da criança.
A avaliação de fato, deve responder à pergunta: O aluno está se desenvolvendo conforme o esperado? Mas também deve responder a outras: O professor está atuando adequadamente? As estratégias adotadas são satisfatórias? A escola é um ambiente agradável e estimulantes? A família está participando do processo, incentivando o aluno e criando condições favoráveis ao seu desenvolvimento?
Acreditamos que na pré-escola a avaliação em Ciências, Historia e Geografia deva ser realizada de forma contínua, e não por meio de uma atividade especialmente planejada com essa finalidade.
É importante observar se os alunos:
*adquirem desenvoltura crescente quanto aos procedimentos de observação, comparação, explicação, descrição e registro.
*demonstram ética, cooperação, respeito e solidariedade em situações de convivência
*tem curiosidade em descobrir e conhecer fatos da dimensão social e natural do mundo
*constroem hipóteses para explicar o que desconhecem e compartilham suas ideias com os colegas
*percebem que há relação entre os seres vivos e as condições externas a ele
*reconhecem a diversidade cultural e social do Brasil
*Alguns indicadores da avaliação em Ciências, Historia e Geografia:

.realiza com desenvoltura atividades que requerem observação dirigida (com objetivos especificados) e observação para apreciação
.utiliza diferentes formas de expressão para comunidar suas ideias e sentimentos
.utiliza e interpreta registros como desenhos, fotografia e textos orais
.utiliza o corpo como elemento de comunicação
.estabelece algumas relações entre o meio ambiente e os seres vivos que nele habitam
.reflete e opina sobre situações apresentadas e o faz com criatividade
.demonstra interesse em procurar respostas para as suas duvidas, buscando informações em diversas fontes
.contrói conceitos a partir de experiências concretas
.demonstra iniciativa, autoconfiança e independencia em suas atitudades
.firma sua identidade em relação aos colegas expondo preferencias e opiniões
.ouve e respeita a opinião dos colegas e do professor
.compreende a dinâmica social em sua estrutura básica (familia, escola, trabalho)
.compreende a existência de normas, valores e convenções sociais
.reconhece a existência de desigualdades sociais
.reconhece e valoriza a existência de trabalhos tanto intelectuais quanto manuais
.compreende os princípios elementares de higiene, alimentação, lazer e cuidados com a saúde
.reconhece a diversidade cultural do Brasil
.reconhece a heterogeneidade das formações familiares
.identifica a ação humana na alteração dos espaços geográficos
.a partir de atividades planejadas, elabora hipoteses intuitivas sobre menos da natureza
.distingue alguns elementos da paisagem física da Terra
.valoriza o cuidado do ambiente para a qualidade de vida humana
.reconhece e valoriza a variedade de seres vivos no planeta, compreendendo algumas inter-relações entre eles.
Com base nesses indicadores, o professor pode construir uma ficha, usando:
S- desempenho satisfatorio
R - para desempenho regular
I - para um desempenho insatisfatorio

FESTA DO LIVRO .

FESTA DO LIVRO .



PROMOVA NA SUA ESCOLA A FESTA DO LIVRO .
MARQUE UMA DATA ESPECIFICA PARA QUE TODOS OS PAIS POSSAM ADQUIRIR O LIVRO DIDATICO DA CRIANÇA ,E ENTÃO PROMOVA UMA FESTA PARA O INICIO DO USO DO LIVRO ,
COM ANTECEDENCIA MANDE UM RECADINHO AOS PAIS AVISANDO O DIA DA FESTA ,
E ENTAO PROMOVA UM TEATRO ENTRE OS PROFESSORES QUE DEVERAO APRESENTAR O LIVRO COMO UM PERSONAGEM FUDAMENTAL NA VIDA DA CRIANÇA ,
CADA PROFESSOR DEVERÁ FALAR DO LIVRO DE SUA TURMA ,CONTAR AS NOVIDADES DA APRENDIZAGEM PRETENDIDA COM O MESMO ,
E CLARO DEPOIS DE TUDO ISSO NADA COMO SABOREAR UM GOSTOSO SORVETE ,GELATINA COLORIDA OU MESMO UM BOLO PRA FESTEJAR O INICIO DO USO DO LIVRO .
O OBJETIVO DESTA IDEIA É FAZER COM QUE OS PAIS ADQUIRAM O LIVRO NA DATA CERTA ,E QUE SE CONCIENTIZEM DA IMPORTANCIA DO LIVRO NA EDUCAÇAO INFANTL ,
ASSIM COMO TAMBÉM AS CRIANÇAS QUE APRENDERAO A VALORIZA-LO E CUIAR DO MESMO COM CARINHO
FAÇA ISSO !! O RESULTADO É SUPREENDENTE .

Alfabetização- os níveis de aprendizagem


Alfabetização- os níveis de aprendizagem

OS NÍVEIS DA ALFABETIZAÇÃO




PRIMEIRO NÍVEL → PRÉ-SILÁBICO I

NESSE NÍVEL O ALUNO PENSA QUE SE ESCREVE COM DESENHOS. AS LETRAS NÃO QUEREM DIZER NADA PARA ELE. A PROFESSORA PEDE QUE ELE ESCREVA “BOLA”, POR EXEMPLO, E ELE DESENHA UMA BOLA. A PROFESSORA PEDE QUE ELE ESCREVA “CACHORRO” E ELE DESENHA UM CACHORRO.

SEGUNDO NÍVEL → PRÉ-SILÁBICO II


O ALUNO JÁ SABE QUE NÃO SE ESCREVE COM DESENHOS. ELE JÁ USA LETRAS OU, SE NÃO CONHECE NENHUMA, USA ALGUM TIPO DE SINAL OU RABISCO QUE LEMBRE LETRAS.

NESSE NÍVEL O ALUNO AINDA NEM DESCONFIA QUE AS LETRAS POSSAM TER QUALQUER RELAÇÃO COM OS SONS DA FALA. ELE SÓ SABE QUE SE ESCREVE COM SÍMBOLOS, MAS NÃO RELACIONA ESSES SÍMBOLOS COM A LÍNGUA ORAL. ACHA QUE COISAS GRANDES DEVEM TER NOMES COM MUITAS LETRAS E COISAS PEQUENAS DEVEM TER NOMES COM POUCAS LETRAS. ACREDITA QUE PARA QUE UMA ESCRITA POSSA SER LIDA DEVE TER PELO MENOS TRÊS SÍMBOLOS. CASO CONTRÁRIO, PARA ELE, “NÃO É PALAVRA, É PURA LETRA”.



TERCEIRO NÍVEL → SILÁBICO

O ALUNO DESCOBRIU QUE AS LETRAS REPRESENTAM OS SONS DA FALA, MAS PENSA QUE CADA LETRA É UMA SÍLABA ORAL. SE ALGUÉM LHE PERGUNTA QUANTAS LETRAS É PRECISO PARA ESCREVER “CABEÇA”, POR EXEMPLO, ELE REPETE A PALAVRA PARA SI MESMO, DEVAGAR, CONTANDO AS SÍLABAS ORAIS E RESPONDE: TRÊS, UMA PARA “CA”, UMA PARA “BE” E UMA PARA “ÇA”



QUARTO NÍVEL → ALFABÉTICO

O ALUNO COMPREENDEU COMO SE ESCREVE USANDO AS LETRAS DO ALFABETO. DESCOBRIU QUE CADA LETRA REPRESENTA UM SOM DA FALA E QUE É PRECISO JUNTÁ-LAS DE UM JEITO QUE FORMEM SÍLABAS DE PALAVRAS DE NOSSA LÍNGUA.















TRABALHANDO COM LETRAS, PALAVRAS E TEXTOS



No trabalho em classes de alfabetização não existe uma ordem fixa em que as coisas têm de ser feitas. Os alunos não aprendem aos pedaços, um item depois do outro, do mais fácil para o mais difícil. Pelo contrário, eles aprendem fazendo muitas relações entre tudo o que faz parte do que chamamos de campo conceitual da alfabetização. O que vem a ser isso? É um conjunto de situações que dão sentido aos atos de escrever e ler. Por isso eles aprendem escrevendo e lendo. Para que isso aconteça, o professor deve propor diariamente atividades que envolvam letras, palavras e textos. Não pode se enganar achando que se está trabalhando com textos já está naturalmente trabalhando com palavras e letras.

Durante o processo de alfabetização o professor competente em criar situações didáticas que permitam aos seus alunos pensar sobre a escrita deve estar atento às especificidades do trabalho com letras, com palavras e com textos. Seus objetivos para os três não são os mesmos e todos são igualmente importantes.



PARA O ALUNO PRÉ-SILÁBICO

 Associar palavras e objetos;

 Memorizar palavras globalmente;

 Analisar palavras quanto ao número de letras, inicial e final;

 Distinguir letras e números;

 Reconhecer as letras do alfabeto (cursiva e bastão);

 Familiarizar-se com os aspectos sonoros das letras através das iniciais de palavras significativas;

 Relacionar discurso oral e texto escrito;

 Distinguir imagem de escrita;

 Observar a orientação espacial dos textos;

 Produzir textos pré-silabicamente;

 Ouvir e compreender histórias;

 Identificar letras e palavras em textos de conteúdo conhecido.





PARA O ALUNO SILÁBICO

 Reconhecer a primeira letra das palavras no contexto da sílaba inicial;

 Comparar palavras memorizadas globalmente com a hipótese silábica;

 Contar o número de letra das palavras;

 Desmembrar oralmente as palavras em suas sílabas;

 Reconhecer o som das letras pela análise da primeira sílaba das palavras;

 Reconhecer a forma e as posições dos dois tipos de letras: cursiva e maiúscula;

 Identificar palavras em textos de conteúdo conhecido (qualquer tipo de palavra);

 Produzir textos silabicamente;

 Ouvir e compreender histórias;

 Completar palavras com as letras que faltam (observando que o número de letras presentes exceda sempre o número de sílabas da palavra).





PARA O ALUNO ALFABÉTICO

 Compor palavras com sílabas;

 Decompor palavras em suas sílabas;

 Produzir textos alfabeticamente;

 Ler textos de seu nível;

 Completar palavras com as sílabas que faltam;

 Observar a segmentação entre as palavras no texto;

 Observar os sinais de pontuação;

 Ouvir e compreender histórias;

 Completar textos com palavras;

 Construir frases com palavras dadas.

Trabalhando com o nome proprio

Trabalhando com o nome proprio





Material que o professor deverá fazer:


• Cartão de cartolina com o nome do aluno;


• Lista com o nome de todos os alunos que será afixado na parede;


• Folha mimeografada divididas em retângulos onde serão escritos os nomes de todos (inclusive o da professora).






Atividades com cartão de nomes:


• Chamar o aluno entregando seu cartão;


• Chamar o aluno pelo nome e mostrar o cartão para a classe;


• Mostrar o cartão sem falar o nome esperando que o dono ou algum colega o reconheça;


• Mostrar o cartão sem ler, mas dando uma característica do dono. Os alunos devem identificar quem é.


• Embaralhar os cartões, entregar um para cada aluno e pedir que cada um procure o seu;


• Embaralhar os cartões, entregar um para cada aluno que deverá entregar ao dono;


• Dispor os cartões sobre uma mesa e pedir que cada um pegue o seu;


• Separar os cartões por fileira. Colocar o monte de cartões referentes a cada fila na primeira carteira. O aluno deverá pegar seu cartão passando os demais para trás até que todos peguem o seu;


• Deixar os cartões sobre uma mesa e pedir que, um por um, pegue um cartão que não seja o seu e entregue ao dono;


• Dividir a classe em grupos e pedir que cada um pegue seu cartão. Vence o grupo onde todos pegaram seus cartões mais rapidamente;


• Entregar os cartões e disponibilizar letras recortadas pedindo que cubram as letras de seu cartão com essas letras móveis;


• Passar o dedo sobre as letras;


• Contar as letras do nome;


• O professor escreve o nome de todos os alunos na lousa e eles, de posse de seu cartão deverá descobrir onde está escrito seu nome;


• Separar os cartões pelo número de letras e pedir que descubram qual o critério que o professor usou; (letra inicial; letra final, etc


• Separar 3 cartões, mostrar e ler para a classe. Misturá-los e retirar um. Os alunos deverão descobrir qual o cartão que foi


Separar 3 cartões, mostrar e ler para a classe. Misturá-los e retirar um. Os alunos deverão descobrir qual o cartão que foi retirado. O dono do nome deverá escrevê-lo na lousa e seus colegas copiam no caderno;


• Separar os cartões dos alunos que faltaram naquele dia.






Atividades em folhas :


• Pintar de amarelo o quadrado ou retângulo com seu nome;


• Pintar de azul o nome da professora;


• Pintar de vermelho o nome do amigo mais próximo, ou que comece com determinada letra, ou que termine, ou que tenha um número X de letras...


• Cobrir as letras de seu nome com a cor que quiser;


• Circular a 1ª letra de seu nome, ou a última, ou outra que a professora pedir;


• O mesmo acima em todos os nomes;


• Pintar de laranja o nome do amigo que senta à sua esquerda, de verde o que senta à direita (á frente, atrás);


• Recortar os nomes e separá-los por sexo. Colar em fileiras contando quando há em cada uma;


• Recortar os nomes e colá-los em fileiras de acordo com o numero de letras. Contar quantos nomes há em cada fileira anotando o numeral.


• Recortar os nomes e organizar em conjuntos baseando-se em critérios dados pela professora:


* Nomes com 5 letras;


* Nome dos alunos de uma determinada fileira;


* Nomes dos homens;


* Nomes das mulheres;


* Nomes com mais de 6 letras;


* Nomes com menos de 5 letras;


* Nomes iguais;


* Nomes com 6 letras que comecem com a letra R; etc

Pensamentos

Pensamentos


“Um livro é como uma janela: quem não o lê fica distante dela e só pode ver uma pequena parte da paisagem."
Kahlil Gibran, escritor indiano

"Ser educador é ser um poeta do amor. Educar é acreditar na vida e ter esperança no futuro. Educar é semear com sabedoria e colher com paciência."
Augusto Cury.

"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina."
Cora Coralina, poetisa brasileira

"Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre."
Paulo Freire

Meio Ambiente

Meio Ambiente

Do ponto de vista ambiental, lixo não existe. O que existe é máteria-prima fora do lugar, misturada, indisponível. A separação do chamado lixo é o primeiro passo para recuperar as matérias-primas que jogamos fora.
Os quatro ''erres''

''R'' de REPENSAR - repense seus hábitos de consumo e comportamentos. Veja onde pode economizar e evitar produzir lixo.
''R'' de REDUZIR - reduza seu consumo e o uso de embalagens e produtos não recicláveis.
''R'' de REAPROVEITAR - reaproveite materiais, papel, embalagens etc., que muitas vezes vão para o lixo, mas poderiam continuar sendo usados ou doados para outras pessoas.
''R'' de RECICLAR - recicle seus resíduos ou doe-os para quem recicla.

Escola não é só para estudar

Escola não é só para estudar

A escola não é só pra ensinar Língua Portuguesa, Matemética, Geografia, por exemplo, mas também para educar o aluno para ser um bom cidadão e respeitar o meio ambiente. Por isso, a escola deve ser amior interessada em implantar ou ajudar a fazer a coleta seletiva do lixo, pelo próprio caráter pedagógico.

PRIMEIRO ANO - Como planejar a rotina

PRIMEIRO ANO - Como planejar a rotina


O ambiente em que os pequenos vão estudar e brincar e as atividades propostas devem lembrar os momentos proporcionados pela Educação Infantil!


Não se pode esquecer em momento algum que o primeiro ano não é a antiga primeira série!
Por mais que as crianças agora frequentem um ensino obrigatório, que anteriormente não o era, pois a obrigatoriedade começava aos sete anos, as etapas do desenvolvimento cognitivo da criança não foram alteradas e nunca o serão.
Desta forma, a professora do primeiro ano deve estar preparada para uma rotina diferenciada, com muita atividade lúdica, de forma mais prática do que escrita, visto que a concentração das crianças nesta faixa etária ainda é reduzida e muitas crianças ainda apresentarão dificuldade na abstração de conceitos.
As metas finais ao ensino no primeiro ano mais se assemelham ao que era anteriormente pedido à professora da Pré-escola: conhecimento do alfabeto, escrita e reconhecimento do nome,reconhecimento das letras do seu nome,conhecimento de numerais até 10 e outros conhecimentos nas áreas sociais porém, o respeito ao desenvolvimento individual está presente também na avaliação realizada pela professora e o aluno tem até o final do terceiro ano (8 anos) para estar alfabetizado.
A mudança não foi para adiantar o currículo e sim proporcionar um ano a mais para que as crianças consigam então ao final dos 8 anos, estarem alfabetizadas, o que não vinha ocorrendo até então.

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